Marina Ruy Barbosa viverá o papel mais desafiador de sua carreira em Tremembé, nova série da Prime Video prevista para o segundo semestre de 2025. A atriz dará vida a Suzane von Richthofen, condenada por envolvimento na morte dos pais em 2002. A personagem passou boa parte da pena na penitenciária de Tremembé 2, que inspira a trama da produção.
Acostumada a papéis românticos e dramáticos em novelas, Marina Ruy Barbosa encara agora o universo do true crime. “Foi um desafio muito grande interpretar alguém que existe sem colocar juízo de valor. Nesse caso, é uma personagem, uma versão da pessoa real a partir do texto e da direção que me foi dada”, contou à revista Glamour. A atriz destacou que a série propõe uma abordagem mais íntima e subjetiva do ambiente prisional.
Tremembé retrata o cotidiano da penitenciária que abriga detentas famosas e explora as dinâmicas de poder, sobrevivência e culpa dentro do sistema prisional. Além de Suzane, a série apresenta versões ficcionais de figuras como Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá e os irmãos Cravinhos. O roteiro se inspira em histórias reais, mas com liberdade criativa para discutir temas humanos e sociais.
No elenco, Carol Garcia interpretará Elize Matsunaga, Letícia Rodrigues será Sandrão, Bianca Comparato dará vida a Anna Carolina Jatobá e Felipe Simas será Daniel Cravinhos. A penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, ficou conhecida como “a prisão das celebridades” por reunir presos envolvidos em crimes de grande repercussão nacional.
Em entrevista à revista americana V Magazine, Marina Ruy Barbosa revelou que precisou abandonar preconceitos para aceitar o papel. “Tive que me despir de julgamentos para interpretar uma personagem baseada em alguém real, com uma história carregada de dor, culpa e muitas camadas”, disse. Segundo ela, o papel exigiu preparo técnico e emocional, já que envolve forte rejeição da opinião pública.
A atriz encara o projeto como uma fase de recomeço. “Esse convite veio num momento em que eu precisava me redescobrir profissionalmente. Foi um processo intenso, com muitos questionamentos, mas também com muito aprendizado”, afirmou.


